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Um ato normativo que o Ministério Público estadual deve divulgar nesta segunda-feira, 5, aprova em definitivo que travestis e transexuais possam usar em todas as suas relações, no âmbito do MP, os nomes sociais pelos quais são conhecidos. A decisão formaliza iniciativas semelhantes que já vinham sendo adotadas em outras áreas do poder público.
Para o movimento LGBT, é o final feliz de uma campanha que tomou corpo em 2014, quando o grupo reivindicou esse direito em um encontro nacional do Ministério Público, em Brasília.
No texto, o MP estende o direito "às pessoas travestis e transexuais usuárias dos serviços da instituição e aos membros da instituição,estagiários, servidores e terceirizados". A regra passa a valerpara todo tipo de identificação -- como cadastros, crachás, e-mails, identificação para entrada em órgãos ministeriais, listas de ramais, entre outros, nos quais o nome social bastará. Completando, o texto avisa que mantém-se o registro administrativo que faça vinculação entre o nome social e a identificação civil.