Sonia Racy
12 de março de 2016 | 01h08
A Odebrecht costura acordo de leniência na CGU. E ele pode incluir colaboração diferenciada – não é delação premiada – de Marcelo Odebrecht, além de Marcio Faria e Rogério Araujo – todos presos há 9 meses em Curitiba.
A informação é de quem conversou esta semana com Emílio Odebrecht. Esse mesmo interlocutor registrou também o raciocínio do empresário sobre a situação do País: Emílio não acredita em outra saída para a atual crise que não a de mudança real do modelo político vigente.
Seria dentro deste contexto, de uma readequação mais ampla, que a colaboração estaria em curso. Os depoimentos não abordariam somente questões tópicas do processo de corrupção mas o modus operandi do sistema.
Tijolo 2
O presidente do conselho do Grupo Odebrecht entende que a Lava Jato teve um papel importantíssimo no seu início. Mas defende, segundo o mesmo interlocutor, que a persistência e continuidade do processo estaria destruindo tudo o que foi construído.
Reconhece que foram aplicadas ações corretivas – mas teria destacado que não há ainda, no horizonte, sinais de mudanças concretas.
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