Direto da Fonte
20 de julho de 2019 | 00h55
CONGRESSO. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO
Quem conversou, esta semana, em Brasília, com alguns dos principais personagens que detêm poder para costurar o conteúdo e também a velocidade das reformas econômicas que tramitam no Congresso captou uma grande sintonia entre Senado, Câmara e Executivo.
Coisa que, publicamente, não é tão clara assim.
Tudo bem, as propostas a serem apresentadas tanto para mudar a Previdência como ajustar a tributação terão três formatos diferentes. Mas as moedas de negociação incluídas nos textos – ou melhor, os elefantes da sala – são discretamente reconhecidas como tal.
E não devem fazer parte do texto final.
Melhor: dos textos finais. A exemplo da PEC da Previdência e da PEC paralela também previdenciária montada pelo Senado, os projetos de emenda constitucional da reforma tributária, aparentemente, serão igualmente divididos em partes: um incluindo Estados e municípios e outro concentrado no imposto único sobre transações, a ser apresentado pelo Executivo.
Gustavo Junqueira apoia a decisão da ministra Tereza Cristina de substituir a direção da Embrapa por meio de processo técnico de seleção. “Estamos trilhando o mesmo caminho”, diz o secretário de Agricultura do Estado.
Apesar de Sérgio Moro aparecer nas redes desde março de 2014, com o início da Lava Jato, foi junho passado – quando virou alvo de vazamentos – o mês de maior interesse por ele no Google.
Entre 8 e 10 de junho, as buscas pelo juiz saltaram 4.900%. Mas o dia de pico ainda é 13 de março de 2016 – quando ele foi exaltado como herói nos protestos pró-impeachment de Dilma.
Tudo indica que vem aí um “estilo Bolsonaro”… no Mercosul. O presidente assumiu a presidência provisória do bloco comercial – por seis meses – esta semana.
E o chanceler Ernesto Araújo já anunciou “enxugamento institucional” por entender que a aliança tem fóruns demais e que alguns sequer se reúnem.
Autora do livro Desvendando a Ancine e ex-diretora da agência, Vera Zaverucha acredita que se Bolsonaro acabar com ela, “o cinema no Brasil acaba”.
A especialista em legislação de cinema afirma ainda que, o “filtro” que o presidente sugere implementar é censura – “o que fere a Constituição brasileira”.
O Movimento Recicla Sampa comemora: em cinco meses de vida recebeu 138 mil apoiadores e teve no portal 42 mil acessos. Mas avisa que o desafio continua: SP produz por dia 12 mil toneladas de lixo – e consegue reciclar 40% desse volume.
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