Redação
06 de fevereiro de 2009 | 06h00
O cobertor do BID anda curto demais para tanto pedido de ajuda dos países do continente, e a direção não teve outra saída: convocou grupo de notáveis para estudar a recapitalização do banco e adequá-lo à nova realidade. Antonio Palocci é um dos convidados para a missão, ao lado de Michel Camdessus, ex-diretor-gerente do FMI, e do peruano Pedro Pablo Kucinsky.
O Brasil é um exemplo típico dessa carência: já chega a US$ 8 bilhões o total de empréstimos pedidos. O BID só vai poder liberar US$ 3 bi. O aperto é o mesmo nos vizinhos.
O difícil é fazer os países-membros concordarem com a proposta – afinal, o dinheiro sairá do orçamento de cada um.
A reunião decisiva será no fim de março, em Medellín.
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