A ordem executiva de Trump, ontem, para manter juntas as famílias detidas como imigrantes ilegais, "foi forma de corrigir a separação entre pais e crianças que estava dividindo o país", observa Rubens Barbosa.
Porém, o diplomata, que foi embaixador nos EUA na era FHC, alerta para dois fatos.
Primeiro, o presidente amaciou as regras contando com a aprovação pelo Congresso de outro texto mais duro. Segundo, Trump sabe que democratas e republicanos, de olho nas eleições de novembro, "farão o que espera a maioria do seu eleitorado".
Defensores de Trump sustentam que ele estava "apenas cumprindo uma lei de Obama" ao manter as crianças detidas e separadas de seus pais.
Houve, de fato, uma atualização de regras em 2014 destinada a lidar com a entrada de terroristas no país.
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