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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Requisitado, Luiz Pastore ajuda no transporte das vacinas contra covid-19

Por Sonia Racy
Atualização:

Luiz Pastore. Foto: Danilo Ramiro/Estadão

Luiz Pastore recebeu um telefonema, segunda-feira no meio do dia, de Claudio Castro - governador do Rio de Janeiro. Tratava-se de um pedido de socorro para que o primeiro lote de vacinas contra covid-19, originário de São Paulo, efetivamente chegasse à capital carioca conforme planejado. "Não perguntei muito e imediatamente coloquei meu avião à disposição", contou à coluna ontem, o também suplente da senadora Rose de Freitas, do Espírito Santo. No seu ver, a classe empresarial deve ajudar na medida do possível. 

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Pastore é empresário do setor de importação e transformação de cobre em alumínio. Possui participação societária em pelo menos oito empresas do ramo. Ele se surpreendeu com o pedido do governador, não por ter partido do próprio e sim porque imaginava que a essas alturas da contaminação causada pelo coronavírus, o País já estivesse organizado para distribuição de vacinas de forma rápida e eficiente. Entre o pedido de Castro a Pastore até a aeronave se posicionar na pista do aeroporto passaram-se duas horas.  

Já conhecia Castro? "Tive em uma reunião com ele e outros empresários, recentemente, no Rio", informa o suplente, completando que independentemente de ter se sentindo lisonjeado com o telefonema direto do governador, atenderia o mesmo pedido qualquer que fosse o interlocutor carioca. "Sou também empresário no estado, tenho indústria em Itatiaia". A sua Ibrame - Indústria Brasileira de Metais, empreendimento de reciclagem de cobre, é consequência direta de proposta feita em 2014 por Julio Bueno, então secretário de Desenvolvimento do Rio. Pastore fez as contas, aprovou os incentivos fiscais e montou unidade na serra.  

O paulistano atua há muitos anos nos bastidores da política e chegou a exercer o cargo de senador algumas vezes no Congresso. Seu gosto pelo exercício da política é conhecido e ele é tido como um bom articulador. Indagado, reafirma mais uma vez, não tem pretensão de disputar cargo eletivo. 

Seu mote é ser empresário, navegador político, colecionador de arte e de amigos, além de marido de Carolina e pai de Luizinho e Mia. 

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