Direto da Fonte
20 de fevereiro de 2021 | 00h50
Roberto Castello Branco. Foto: Flavio Emanuel/Agência Petrobrás
Se um só conselheiro da Petrobras renunciar na reunião de terça-feira, cai todo o conselho eleito pelo voto múltiplo – regra da Lei das SAs.
Essa seria a resposta, segundo se apurou, para pergunta crucial que circulava ontem pelo mercado nacional e internacional sobre de que forma o controlador da Petrobras – o governo federal – poderia vir a interferir na atual recondução de Roberto Castello Branco à presidência.
A votação para tanto acontece na próxima terça-feira, conforme estipulado na pauta do conselho da estatal que antecedeu à crise instalada por Bolsonaro em sua tentativa de interferir na Petrobras para baixar o preço dos combustíveis e agradar seus eleitores caminhoneiros.
O estatuto da Petrobras, conforme se apurou, prevê que o presidente da empresa só pode ser eleito por meio de seus conselheiros. E para ser candidato, o gestor tem que obrigatoriamente ser integrante do conselho. Caso de Castello Branco – que foi conselheiro da Petrobras antes de assumir a cadeira de presidente.
Até o fechamento da coluna, ontem, não havia notícia de que existe, entre os conselheiros, qualquer candidato a não ser o dirigente da petroleira.
A escolhida
Conforme antecipado ontem pelo blog da coluna, Katia Abreu será a relatora da reforma administrativa no Senado.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.