Organizador da prova há 30 anos, Tamas Rohonyi, da International Promotions, está dividindo, pela primeira vez, as responsabilidades do GP Brasil com Claudia Ito. A coluna conversou com ele.
O que mudou com a entrada de Cláudia Ito?
A Claudia e eu trabalhamos em parceria há duas décadas. Hoje discutimos tudo mas decisão final é dela.
Para os negócios, faz falta um brasileiro na liderança?
Não. Tanto o público como nossos patrocinadores entenderam que a prova é sempre empolgante. Não é por acaso que o GP Brasil está entre os três eventos esportivos de maior audiência televisiva no mundo.
Quem teve a ideia de homenagear o Emerson Fittipaldi?
Partiu do Bernie Ecclestone. Ele admira muito os pilotos brasileiros. Três passaram pelas suas mãos: José Carlos Pace, Wilsinho Fittipaldi e Nelson Piquet.
Gostou da mudança das regras na F1?
Vieram para melhor. A nova pontuação permite grande equilíbrio na classificação. Prova disso é que o campeão sairá da penúltima ou da última prova do ano. E mais: o fim do reabastecimento tornou as corridas mais imprevisíveis e seguras.
Novos projetos para 2011?
Esperamos avanço no Plano Diretor do Autódromo de Interlagos, cuja pista está entre as três melhores do mundo.