O recente "namoro" entre CUT, ligada ao PT, e Força Sindical, ligada à base governista-- subproduto da reforma trabalhista --, aparentemente passou no teste do 1.º de Maio. Paulinho da Força chegou a comentar, ontem, que sentar-se para negociar ao lado de Vagner Freitas "não tem causado constrangimento".
O documento unificado divulgado ontem contou até com a assinatura da Conlutas - uma das centrais mais à esquerda do País.
Não custa lembrar: amanhã tem reunião de todas as centrais com senadores para pedir mudanças no texto da reforma que foi aprovado na Câmara.
PC do B marca presença no ato da Força, para atrair Paulinho...
Nessa mesma direção, o deputado Orlando Silva, do PC do B, esteve ontem no ato da Força Sindical antes de ir ao da CUT. É um aceno político ao presidente do Solidariedade, para convencê-lo a abandonar o barco do governo.
"Estamos conversando para que ele deixe a base aliada e traga seu partido, ou pelo menos seus sindicatos, para a oposição", diz o comunista.
...e Paulinho se irrita com 'conversa de surdos' com Planalto
Paulinho da Força se diz irritado com a maneira como a reforma trabalhista foi aprovada. Comentou qe, na quarta-feira à tarde, recebeu a garantia de que teria sua emenda aprovada.
"Eu falo com o Temer, mas parece conversa de surdo, no dia seguinte está tudo diferente do que a gente falou..."