Servidores do ministério do Planejamento acreditam que a redução ministerial de Bolsonaro - que quer cortar de 29 para 15 o número de instituições com status de ministério - terá impacto limitado nas contas públicas. Por dois motivos.
Primeiro, quando um ministério é extinto, apenas suas áreas administrativas deixam de existir. Elas fazem coisas como consultoria jurídica, compras, contratos e orçamento. Os demais cargos são abraçados por outra estrutura.
Segundo, muitas dessas áreas administrativas são ocupadas por servidores de carreira. Ou seja, eles vão apenas perder a função administrativa e o adicional que recebem por desempenhá-la. Mas continuam servidores.
Para cortar a maioria dos cargos de direção, os DAS, Bolsonaro terá de levar a faca à própria Presidência. Que possuía, em setembro, 1.815 cargos - cerca de 20%.
Ministérios que podem "caducar" no novo governo, como o de Cultura e o de Meio Ambiente, têm 421 e 521 cargos do tipo, respectivamente.
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