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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

"Queremos que SP libere o uso de praças para os estabelecimentos", diz vereador Rodrigo Goulart

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Por Redação
Atualização:

BAR NO LEBLON - AMANDA PEROBELLI/ESTADÃO  

A reabertura dos bares e restaurantes em SP divide opiniões. Enquanto o setor se articula e pressiona a Prefeitura a adotar medidas como a liberação de espaços públicos para uso dos estabelecimentos e autorização de mesas na calçada - incluindo locais que não tenham licença para servir clientes em sua área externa -, parte dos moradores de vizinhanças segue reticentes.

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O vereador paulista Rodrigo Goulart (PSD), cujo projeto de lei com propostas de flexibilização de regras deve ser votado semana que vem, justifica: "É mais seguro atender cliente na rua do que dentro do salão. Queremos que São Paulo libere o uso de praças cercadas por diversos estabelecimentos para que as mesas sejam colocadas. Acho que estacionamentos e vagas na frente de restaurantes também possam ser ocupadas".

O PL também prevê que parte do valor da taxa cobrada de estabelecimentos que já tem autorização para usar a área externa, seja abatido em 2021 como compensação pelos meses fechados.

Cintia Carvalho, moradora da Vila Madalena, levanta questão pertinente: "As restrições deveriam ser iguais para todos. Por que um comércio, como uma pequena loja de sapatos, não poderia também montar uma banca fora da loja em espaço público?" A designer de joias pondera que "não é contra bares", mas acredita que esse tipo de negócio poderá atrair grande aglomeração de clientes. E também teme fiscalização ineficiente.

O fato é que fotos do Rio em circulação nas redes sociais, de bares reabertos quinta-feira, mostram aglomeração de gente sem máscara espalhada pelas calçadas do Leblon. Donos de bares e restaurantes na cidade luz não se incomodam e também querem ampliação das mesas na calçada, como medida de segurança facilitando o respeito ao distanciamento. \MARCELA PAES

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