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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Qual a opinião de Andre Sturm, secretário de Doria, sobre MAM?

Por Sonia Racy
Atualização:

Qual a opinião de Andre Sturm, secretário de cultura da Prefeitura, sobre a condenação de Doria à exposição no MAM que provocou tanta balbúrdia nos últimos dias? "Minha opinião é que a liberdade é o maior valor da democracia. Não concordo com nenhuma violência e agredir funcionários do MAM ou ameaçar destruir a exposição é inaceitável", disse ontem à coluna.

No seu ver, a arte não tem limites e deve ser livre. "Mas cabe aos gestores informar sobre o conteúdo do que apresentam e o MAM fez isso."

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Diz ainda que "temos a obrigação de defender as crianças e os jovens. E existe uma legislação a respeito."

Bia Doria defende liberdade de expressão

Já Bia Doria, na condição de artista plástica, afirma que defende a liberdade de expressão mas achou a performance "exagerada". "Não fazer a performance também seria estranho. O que eu vejo, desde que o João entrou na Prefeitura, que a coisa mais difícil é agradar a todos e contar com o bom senso das pessoas", explica ela.

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Primeira-dama já passou pelo dilema 

A primeira-dama de SP também contou que já se deparou com questões do tipo em seu trabalho. "Uma vez eu fiz uma escultura da silhueta de uma mulher nua, como se fosse a mãe natureza. Mas tomei cuidado pra ser algo de bom gosto", afirma.

Não houve abuso do MAM, diz atriz

Para a atriz Letícia Spiller - que costuma se posicionar politicamente - o que está acontecendo é uma polarização entre a classe artística e pessoas não familiarizadas com arte. Para ela, não houve abuso por parte do MAM, nem do artista e nem da mãe com sua filha.

"Acho que precisamos explicar o que é uma performance para as pessoas que não conhecem e que todos devemos cuidar para não sermos oprimidos", afirma.

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Promotoria investiga divulgação de imagens

A Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude investiga o caso e declarou ontem que quem veiculou imagens da menina tocando o homem podem ser responsabilizados.

O MP também solicitou remoção de imagens no Facebook e YouTube.

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