Com a esperada presença da primeira-dama da capital, Regina Nunes, a advogada Mayra Cotta fala sobre opressão na vestimenta feminina no restaurante Al Janiah, na Bela Vista, em São Paulo, hoje. "A gente sabe que o poder hoje tem um gênero, uma raça e uma classe social específicas", diz Mayra. "Até hoje, as mulheres precisam se fantasiar de homem branco e colocar um terno para serem aceitas nos ambientes de poder", completa.
A refugiada síria Raw Alsaghee também contará um pouco da sua história e cultura nesta segunda edição do Sarau das Mulheres. As participantes vão receber homenagem do projeto Avarc (de Acolhimento de Vítimas, Análise e Resolução de Conflitos) liderado pela promotora de Justiça Celeste Leite dos Santos, do Ministério Público paulista.
Neste sentido, Celeste diz que "crimes praticados com base nos estereótipos de gênero e de assédio moral no ambiente de trabalho não devem ser negligenciados". O sarau faz parte de um movimento pela igualdade de gênero e aprovação do projeto do Estatuto da Vítima que tramita na Câmara dos Deputados.