Pelos corredores da Camargo Correa, ontem, comentava-se a nítida diferença de prazo e de condições na condenação, pela Justiça Federal, entre ex-funcionários seus que fizeram delação premiada e quem se recusou a fazê-la - no caso, João Auler, ex-presidente do conselho de administração da empreiteira, que ali trabalhava há mais de 40 anos.
A fórmula favorável a quem abriu a boca teria endereço certo: Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo.
Outro lado
A condenação de João Auler, segundo argumenta seu advogado, Celso Vilardi, sugere que o juiz Sérgio Moro desconsiderou a prova produzida no processo de tal forma "que facilitará a defesa de Auler perante o tribunal de apelação".