Direto da Fonte
25 de janeiro de 2022 | 00h30
JAIR BOLSONARO. FOTO SECOM
Atento à alta temperatura na fronteira entre Rússia e a Ucrânia, e a três semanas de uma visita de Bolsonaro a Moscou para encontro com Vladimir Putin, o deputado Fausto Pinato (Progressistas-SP) acende uma luz pré-vermelha na diplomacia brasileira.
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No comando da Frente Parlamentar Brics, ele vê um sério risco de Bolsonaro “se indispor mais ainda com Joe Biden”. E pondera: “Ele é uma metralhadora descontrolada, não dá pra confiar”.
A conversa em Moscou, com tropas russas na fronteira e a Otan e os EUA reagindo, “é uma situação arriscada”, adverte. De quebra, o programa de Bolsonaro prevê, na volta, parada em Budapeste para falar com um dos líderes da direita europeia, Viktor Orban.
Informada do aumento de 6% para 25% do imposto sobre remessas ao exterior, a Fecomércio foi à luta. Em comunicado ontem à tarde, o Conselho de Turismo da entidade avaliou como “extremamente preocupante” a medida do governo, “num momento que o turismo nacional se recupera de mais de R$ 70 bilhões em perdas”.
Um acordo inicial sobre o tema estabelecia a taxa de 6%. Segundo o conselho, “uma omissão no relatório do orçamento ocasionou o veto do governo federal”.
Agora, em clima de redução de voos e cancelamento dos cruzeiros, a federação alerta que tal aumento vai significar “preços mais altos ao adquirir serviços no exterior, como hospedagem, traslados, passeios e eventos.
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