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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

'Prefiro o Legislativo', diz Soninha

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Por Sonia Racy
Atualização:

FOTO: Daniela Ramiro/ESTADÃO 

Eleita vereadora pelo PPS com 40.113 votos, Soninha garante que seu lugar é no Legislativo e que não assumirá nenhuma secretaria na gestão de João Doria.

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À coluna, ela contou que não foi convidada para assumir posto na Prefeitura - e diz estar apenas "dando palpites" para o novo prefeito nas áreas em que têm experiência, como assistência social e mobilidade urbana.

Soninha tem uma ONG, a Casa Botisatva, com mais duas amigas que conheceu no budismo, para ajudar moradores de rua. Diz que a experiência que tem a secretária de Assistência Social de Haddad, Luciana Temer, não tem. "Garanto que conheço mais essa área. Ela não tem essa vivência que tenho de estar nas ruas com as pessoas".

Você foi convidada para assumir alguma secretaria? Se for, pretende assumir? Não fui. Mas fiquei propensa a aceitar, se rolasse o convite, por cinco minutos. Ao mesmo tempo que seria um peso pôr a mão da massa nessa área que eu mais amo, de ajudar as pessoas, eu quero lidar com um milhão de outras coisas, com clubes esportivos, com orçamento, habitação. Acho sacanagem com os eleitores e colegas de campanha, não quero abrir mão disso para ir para o Executivo.

Você disse que está só dando pitacos. Sobre quais áreas você tem conversado com o prefeito eleito? Eu ainda não tive um encontro formal com ele, mas nós iremos ter. Tenho uma lista de hashtags para tratar com ele. Velocidade das marginais, que acho que em algumas deve sim ser reduzida, mas em outras não, também a respeito das regras dos abrigos, que chegam a ser militares, e medidas de emergência, como faixas de pedestre em frente a todas as escolas.

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Você pretende lançar sua candidatura para a presidência da Câmara? Não. Eu já escolhi o meu candidato, que é o Mario Covas Neto. Ele foi muito bem na oposição e acho que irá bem como governo

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