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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Pisca alerta

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Por Sonia Racy
Atualização:

A festa dos serviços de valet em SP acaba a partir de junho. Conhecidas pela maneira informal de operar, as empresas se tornarão alvo de fiscalização intensa por meio de uma versão do cartão de Zona Azul.

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Mauro Ricardo Costa, secretário de Finanças de Kassab, detalha o projeto, antecipado pelo Estado no começo de março. O dono do valet terá de comprar um talonário de folhas da Prefeitura. Cada folha será dividida em três partes. Ao estacionar o veículo, o manobrista preenche a folha e a coloca no para-brisa. Na hora de entregar o carro ao motorista, a empresa fica com um terço do tíquete; outro terço é enviado ao Fisco; e o último pedaço permanece nas mãos do dono do automóvel - que, por sua vez, poderá ter parte do dinheiro que gastou devolvido ao se registrar no site da Secretaria.

Em resumo: trata-se de um mix da Nota Fiscal Paulista (criada por Costa) com o bilhete Zona Azul.

O sistema, segundo o secretário, pretende reaver R$ 100 milhões anuais em impostos, que, acredita-se, são sonegados. Para ajudar na fiscalização, Costa pretende montar mutirão para multar em R$ 600 cada carro estacionado flagrado sem o tíquete no vidro.

Detalhe: será considerado corresponsável pela infração o estabelecimento contratante do serviço de valet.

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