Em tempos de questionamento, pela CVM, sobre a representação dos acionistas minoritários na Petrobrás, a Associação de Investidores de Mercados de Capitais (Amec) fez conta surpreendente.
A soma da "destruição" de valor de mercado da estatal, de 30 de agosto - quando foi lançado seu modelo de capitalização - a 30 de junho é de absurdos... R$ 208 bilhões.
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A conta, segundo Mauro Cunha (que tentou, sem sucesso, representar os minoritários no conselho da estatal), teve como base respeitado fundo setorial administrado pela S&P: o XOP, que traz a média de cotações das empresas de óleo e gás em todo o mundo.
"O fundo valorizou, em dólar, 46% nesse período, enquanto a Petrobrás perdeu 48% de seu valor, também em dólar", explica Costa, admitindo que parte da queda se deve também à desvalorização do real.
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A Amec pretende fazer algo? "Fizemos a conta e montamos um fórum para discutir o assunto." E, por enquanto, só.