Sonia Racy
09 de dezembro de 2018 | 01h00
SENADORA MARTA SUPLICY. FOTO ALEX SILVA/ESTADÃO
Para Marta Suplicy, a escolha, por Bolsonaro, de Damares Alves para ministra das Mulheres, da Família e dos Direitos Humanos, mais parece “o coroamento de uma série de terrores”.
Damares vem se notabilizando, há tempos, por declarações polêmicas. “Ela praticamente defende a volta da mulher para as cavernas,” ironiza a senadora.
Quais cavernas? “Ela distorce realidades indígenas, atua para impedir, no Legislativo, a aprovação de projetos em prol da Cidadania LGBT e persegue curadores de arte em uma suposta cruzada contra a pedofilia.”
Marta lembra duas frases pouco políticas da nova ministra: “A gravidez é um problema que dura só nove meses” e “não é a política que vai mudar esta Nação, é a Igreja”.
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