Direto da Fonte
03 de novembro de 2019 | 00h35
FLAVIA FLORES/ FOTO: DIVULGAÇÃO
Foi no período em que dava aulas de informática em uma penitenciária feminina que Flávia Ribeiro de Castro plantou a semente para o livro Flores do Cárcere, para um documentário com o mesmo nome e uma ONG, a Casa Flores. “Lá eu vi coisas que me chocaram. Meninas muito jovens e na sua maioria presas por crimes não violentos. Muitas delas deixam filhos que acabam indo para orfanatos e entram para a criminalidade”, diz ela.
Para o filme, exibido na Mostra de SP, Flávia buscou as mulheres com quem tinha convivido para contar suas histórias depois do período em que se conheceram, em 2004, e um pouco do cotidiano do período na prisão. “Convidei as egressas para apresentarem a primeira sessão do filme”, diz. Flavia dá continuidade à assistência de ex-detentas com atividades de capacitação na Casa Flores.
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