Durante a reunião das autoridades em direitos humanos e chancelarias do Mercosul e Estados associados - a RAADH - , que acontece hoje em Montevidéu, uma carta aberta foi lida para alertar sobre a crise financeira que passa a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). O documento foi assinado por mais de 350 organizações de todo o continente.
O objetivo da carta é pressionar os membros do bloco a resgatarem a CIDH -- que tem o papel de emitir medidas cautelares exigindo que os Estados protejam pessoas ameaçadas, por exemplo. Em casos graves, a comissão pode pedir a abertura de um processo contra um país membro da OEA na Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Parte da bancarrota da CIDH, segundo a ONG Conectas, se deve à falta de pagamento por parte de países, como o Brasil, das cotas obrigatórias da OEA - responsável por repassar recursos à comissão.