Sonia Racy
05 de março de 2016 | 01h45
Para comentar o comportamento do mercado brasileiro, resultado do cenário político, nesta semana – só a ação da Petrobrás subiu mais de 40% – a coluna, em busca de um acadêmico respeitado pela iniciativa privada, pelo PT e o PSDB, contatou José Alexandre Scheinkman.
O economista brasileiro radicado na Universidade de Princeton, nos EUA, acredita que a reação positiva se deve mais à eliminação do medo em relação aos rumos da política econômica atual do que a aposta no futuro.
O afastamento de Dilma, no seu ver, eliminaria dúvida pendente desde que Nelson Barbosa assumiu a Fazenda. “O ministro jamais veio a público explicar o que deu errado na política de crédito direcionado implantada por Dilma no primeiro mandato e da qual é um dos mentores”, explica.
Ao contrário. A Fazenda tem dado indicações de que quer repetir a dose.
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A euforia das bolsas se sustenta? “Acho natural, a reação positiva. É consenso que o governo não vai resolver os problemas do Brasil”, coloca. Entretanto, prefere não opinar sobre o… tamanho do entusiasmo.
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