De passagem por SP, Washington Olivetto - publicitário brasileiro que nunca fez marketing político - avaliou, a pedido da coluna, o debate da Band de anteontem: "Não aconteceu nada. Me arrependi de não ter visto The Voice".
Aliás, Olivetto, que vive em Londres, sempre justifica assim por que não atua em campanhas eleitorais: "Adoro fazer a propaganda de produtos que o consumidor possa devolver quando não gosta. No caso dos políticos, você tem que conviver com o erro por quatro anos".
Cabo Daciolo, de Bíblia na mão
Rodinha divertida, durante debate dos presidenciáveis, focava a atuação do Cabo Daciolo. Lembrava-se ali que, da tribuna da Câmara, o deputado federal do Patriota pregava que seu mandato era desígnio de Deus.
Tanto que apresentou PEC para mudar o art. 1º da Constituição. Onde se lê "todo o poder emana do povo" entraria "todo o poder emana de Deus".
Boulos emplaca slogan sobre Temer
Comentário que corria na plateia da Band: na fala e nos gestos, Guilherme Boulos estava tentando imitar... Lula. E emplacou slogan ao falar sobre os "50 tons de Temer".
Lupi fica bravo, mas Ciro não desaponta
Apesar de Carlos Lupi ter xingado tudo e todos em voz alta - porque Ciro Gomes ficou 75 minutos esquecido entre sua primeira fala e a segunda - o resultado do silêncio não foi tão ruim. Segundo sondagem em tempo real de um marqueteiro, Ciro foi... o menos pior.
Racha PSDB-MDB opõe Alckmin e Meirelles
Racha PSDB-MDB invadiu o debate. Meirelles defendeu o Bolsa Família e disse que o Renda Cidadã, de Alckmin, perdeu recursos em SP. E reclamou que os tucanos chamaram o Bolsa Família de "bolsa esmola". O troco de Alckmin, no ato: o Bolsa Família "é uma junção de programas de FHC". E prometeu ampliá-lo "com dinheiro do bolsa banqueiro".
Bolsonaro leva entourage
Cada presidenciável levou cerca de quatro ou cinco assessores. A exceção foi Jair Bolsonaro, que levou... 20. Quase não cabiam na sala.
Inferno astral?
José Aníbal foi até a Band, não conseguiu acesso à plateia e voltou para casa. Afinal, era seu aniversário.
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