Ontem Michel Temer tinha preocupações bem mais urgentes, com a ventania política criada por Waldir Maranhão. No fim de semana, entretanto, o vice-presidente se viu envolvido com seguidos sobrevoos de tucanos. O que o levou a questionar a posição do PSDB - que, publicamente, não vai indicar nomes para seu eventual ministério.
Qual o problema? É que, como até o calçadão do Palácio do Jaburu sabe, Aécio patrocina o nome de Bruno Araújo para o Ministério das Cidades. E gostaria de ver Tasso Jereissati na Indústria e Comércio. Já Alckmin aprova a escolha de Alexandre de Moraes para a Justiça.
E Serra - o primeiro tucano a ser lembrado por Temer - tem apoio de FHC.
Muro 2
O PSDB somaria, portanto, quatro ministérios. "Para tanto, eles têm que vir a público assumir suas indicações", aponta fonte próxima a Temer. Afinal, a carta definindo 15 condições para apoiar o governo Temer apresentada pelo PSDB não prevê a escolha de ministeriáveis.