EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

O ministro Joaquim Leite, do Meio Ambiente, formaliza uso e acesso ao Cristo Redentor para Arquidiocese do Rio

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O novo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Pereira Leite, em 2019 durante audiência pública no Senado Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado (15/10/2019)

A pedido do presidente Jair Bolsonaro, Joaquim Leite aterrissa na cidade do Rio, no fim de semana, para formalizar um acordo de convivência entre o Ministério do Meio Ambiente e a Arquidiocese do Rio, por prazo indeterminado. Ele dará direito de livre acesso à Igreja, situada ao redor do Cristo Redentor, no Alto do Corcovado, dentro do Parque Nacional da Tijuca. O parque é administrado pelo ICM-Bio.

PUBLICIDADE

A informação foi confirmada, por WhatsApp, pelo ministro do Meio Ambiente à coluna nesta quinta-feira de manhã. A intenção do presidente da República, segundo se apurou, é dar mais segurança jurídica aos católicos que enfrentam embate com o ICMBio na área. O padre Omar Raposo, do Santuário de Cristo, por exemplo, teria sido barrado duas vezes só nos últimos 30 dias ao tentar entrar na Igreja.

 

Entorno do Cristo Redentor, um dos principais cartões-postais do Rio de Janeiro, é alvo de disputas entre o ICMBio e a Igreja Católica Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Segundo notas emitidas pela Arquidiocese e pelo ICMBio, em setembro, eis o que alegam os envolvidos na polêmica.

O Santuário Cristo Redentor, cujo reitor é o Padre Omar, afirma que "nos últimos meses a postura dos seguranças do Parque Nacional da Tijuca têm sido hostil" a religiosos e funcionários. "De maneira recorrente, Padre Omar, bispos e outros religiosos, juntamente com fiéis e convidados da Igreja, que participam das missas, casamentos, batizados e ações culturais promovidas pelo Santuário Cristo Redentor, passam por constrangimentos para acessar o Santuário", diz a nota de repúdio.

O ICMBio respondeu, por meio de nota, que "por questões de segurança dos frequentadores e conservação ambiental de alguns Parques Nacionais, todos os veículos que acessam as áreas restritas precisam se identificar". "Eventualmente, essa checagem pode levar um pouco mais de tempo, devido à quantidade de frequentadores em eventos e nos finais de semana".

Publicidade

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.