Por mais que se fechem portas e se estabeleçam regras rígidas - como as anunciadas ontem pelos EUA - a história mostra que está no sangue dos mercados financeiros encontrar brechas para novas aventuras.
Foi assim na crise de 29, foi assim na crise das pontocom e está sendo assim agora. Como bem lembrou o deputado Fernando Gabeira, em conversa antes da crise, "não adianta mandar o capitalismo para o inferno que ele descobrirá como fazer bons negócios por lá".
Já tem gente dizendo que o meio ambiente será o foco dos novos malabarismos financeiros. Hoje, além da venda de carbono, já existem os "catastrophe bonds", papéis emitidos por "empresas especiais" de seguradoras, que comerciam riscos de terremotos, avalanches, tsunamis e até queda de meteoros.
Não são sucesso... Ainda.