O governo percebeu, enfim, que cada vez que aparece uma área desmatada ele já perdeu a guerra. O que o País precisa não é de denúncias ou punições, mas de uma estratégia para impedir os desmatamentos. Afinal, árvore boa é árvore viva.
Foi por isso que os ministérios, da Justiça e do Meio Ambiente decidiram mudar de tática. Criaram a Comissão de Combate a Crimes e Infrações Ambientais, que fará reuniões semanais para definir ações imediatas.
O que aconteceu, diz Carlos Minc, foi que o desmatamento mudou de perfil. "Agora atinge também propriedades com menos de 100 hectares. Precisamos de novas táticas conjuntas, e não só para a Amazônia."
Nos planos da ONU o País prometeu reduzir em 70% o ritmo de desmatamento até 2017. Está muito longe disso.