Direto da Fonte
02 de julho de 2014 | 01h08
O abrigo aberto em maio pela Prefeitura para acolher imigrantes extrapolou sua capacidade máxima de 120 pessoas. Anteontem, 230 haitianos tiveram que se espremer para dormir. O padre Paolo Parise, da Missão Paz, precisou até emprestar cobertores.
Segundo a Secretaria de Direitos Humanos, o alojamento funciona até julho. A partir de agosto, Haddad pretende receber imigrantes e refugiados em um centro permanente – em construção no centro.
… é aqui
A prioridade, agora, é regularizar a situação de imigrantes de outros países. “Enquanto os haitianos conseguem carteira de trabalho em um dia, quem vem do Congo, de Angola e da Síria, por exemplo, espera um mês por documentos”, diz.
Segundo ele, de janeiro a maio, 433 empresas procuraram a Missão Paz e 972 pessoas – a maioria haitianas – foram contratadas.
Haiti 2
O religioso enviou ao Congresso e ao governo proposta para criar uma política nacional de migração. Apenas dois senadores responderam: Inácio Arruda e Eduardo Suplicy – que disse ter encaminhado o projeto à presidente Dilma. No MinC, o assunto está a cargo da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural.
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