Redação
03 de março de 2009 | 06h00
A portabilidade, recém-implantada entre as operadoras, pode estar à beira de desencadear, no País, uma curiosa guerra de gato e rato. Basta que um cidadão que está sendo grampeado decida trocar de operadora. Podendo escapar do controle ele escapa. É o que fará a maior parte dos 250 mil brasileiros nessa condição.
Como quem executa o grampo é o serviço de telefonia, mas para pedi-lo a polícia precisa de autorização de um juiz, cada vez que um grampeável troca de serviço a autoridade tem de começar tudo de novo.
A Anatel fez muitas reuniões, em 2008, de olho nesse nó. E admite que novas adaptações jurídicas serão inevitáveis. O que leva o especialista Almir Meira a vaticinar: “É, no começo vai dar muita confusão”.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.