Está em São Paulo desde ontem à tarde, discutindo o presente e o futuro, o CEO do Citigroup, Vikram Pandit. Trouxe a tiracolo, direto de Nova York, o responsável pelas operações na América Latina, o mexicano Manuel Medina Mora. Veio falar com a direção brasileira sobre a operação mundial de enxugamento do banco - 20% no total - e volta hoje mesmo para casa. Com fama de burocrata e de durão, Pandit também encontrará alguns clientes vip e detalhará o tal corte, mal explicado, de 52 mil empregos. "Esse número inclui os 18 mil funcionários já transferidos na Índia para outra instituição, quando o Citi desativou suas agências. E mais 5 mil na Alemanha, em operação idêntica", diz uma fonte do mercado. O pacote inclui gente que sai sem ser substituída - coisa que já ocorre desde o início do ano. Cortes novos virão aos poucos, em três ou quatro meses, e atingirão cerca de 21 mil empregados.