A Associação Nacional dos Editores de Livros comemora a aprovação, na Câmara, do projeto que libera a publicação de biografias não autorizadas. Mas trabalha, agora, para derrubar a emenda do deputado Ronaldo Caiadono Senado. Considera que ela abre brecha para a censura - a Justiça pode mandar retirar de obras trechos que atinjam a "honra, boa fama ou respeitabilidade" do biografado. "O diabo está nos detalhes", acusa Gustavo Binenbojm, advogado do grupo.
Já Roberto Carlos, pivô da polêmica, se diz contemplado com a decisão da Câmara. Mas defende que o Senado avance, incluindo o direito à privacidade no texto.