Pelos corredores da Labace, maior feira de aviação geral do mundo (que acontece esta semana em Congonhas), o assunto é um só: a razão da queda do avião, em Santos, que vitimou Eduardo Campos e mais seis pessoas - e provocou comoção nacional.
Da conversa com fabricantes, pilotos e donos de jato (ninguém quis ser identificado), foi possível minimizar o alcance de algumas hipóteses que circulam. Drones? Os entrevistados creem que seria difícil um veículo do tipo derrubar um Cessna Citation 560 XL - conhecido por ser seguro.
Fogo na turbina? A aeronave, biturbina, voaria mesmo com chamas em uma delas. Manutenção? Difícil, pois o avião era novo, e o certificado de manutenção estava em dia.
No ar 2 E o problema que o avião teve há dois meses, na parte elétrica, em Curitiba? "É comparável a você ligar seu carro e o motor não pegar. Não é grave", afirmou um piloto.
Desorientação espacial, provocando perda de referência da altura na tomada da curva feita pela aeronave após arremeter? Sobre isso, pairam dúvidas.