A demora da Aeronáutica em confirmar os nomes das vítimas tem razão de ser. É regra avisar os parentes antes de tornar pública qualquer informação.
O jatinho estava em situação regular, conforme antecipou o blog da coluna no início da tarde de ontem. O certificado de aeronavegabilidade tinha validade até 22 de fevereiro de 2017.
No ar 2 Segundo consta no site da Anac, a aeronave era operada por AF Andrade Empreendimentos e Participações, holding do empresário e usineiro José Carlos de Andrade - a companhia pediu recuperação judicial há um mês.
Fontes de Ribeirão Preto corrigem a Anac. Dizem que o avião já foi vendido para um pool de usineiros, mas que a agência ainda não transferiu a propriedade.
No ar 3 Em tempo: lei sancionada em maio por Dilma torna sigilosa a investigação de acidentes aéreos por parte da Aeronáutica. Tudo para evitar especulação.
Ante as declarações de Fernando Grella, ontem, o secretário de Segurança Pública de São Paulo não deve estar a par da mudança - que deixa clara a independência entre as investigações civis e aeronáuticas.
E o acesso da polícia e do Ministério Público às gravações das caixas-pretas de dados e de voz do avião só poderá ocorrer mediante decisão judicial.