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'Não há como prever futuro da guerra EUA-China', diz Gustavo Loyola

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Por Sonia Racy
Atualização:

GUSTAVO LOYOLA. Foto: CLAYTON DE SOUZA/ESTADÃO.

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Não há como prever para onde levará essa guerra comercial entre EUA e China, no ver de Gustavo Loyola. " Estamos vivendo em um mundo em transformação que passa do conhecido para o desconhecido com rapidez, o que cria um ambiente de muitas incertezas," ponderou ontem o ex-BC e consultor à coluna. Entretanto, o economista aposta em "um limite nesta disputa" visto que o presidente americano "late mais que morde" e enfrenta uma reeleição.

Sem padrão 2

O fato é que foi ultrapassada ontem, "por livre e espontânea vontade da China", a temida barreira de 7 yuans por dólar, que impactou todos os mercados financeiros pelo mundo afora.

Ao anunciar a suspensão de compras de produtos agrícolas americanos, os chineses tomaram a dianteira no arrastado pingue-pongue bélico introduzido por Trump desde que assumiu a presidência dos EUA.

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Sem padrão 3

O que pode acontecer? Em um cenário onde os dois lados insistam na "retaliação incremental" - segundo analise da XP Investimentos, a economia mundial pode entrar em recessão já em 2020 -, o S&P500 testaria as baixas de 2018 e o Federal Reserve seria mais agressivo na redução de juros.

Se o problema for amenizado, o Fed pode não minimizar o corte dos juros. De sua parte, os investidores manteriam suas exposições acionárias e a economia americana continuaria de vento em popa.

Sem padrão 4

Agora, se o presidente americano optar por uma retaliação que encampe a adoção da controvertida tarifa geral de 25% sobre todos os produtos chineses, a economia mundial ficará "de joelhos," prevê relatório da XP.

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Padrão histórico

Respeitado banqueiro lembra que, entre os séculos 11 e 18, a China foi uma nação poderosíssima. Depois, no inicio do século 19, o país asiático perdeu seu reinado e sua importância em consequência de vários fatores - como a abertura comercial e a guerra contra o Japão, entre outras . "A partir dos anos 1940, os EUA tomaram a dianteira na economia internacional. E não é que, nos anos 80, a China voltou à cena?"

Desde 2010, é a segunda economia do mundo.

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