Sonia Racy
20 de dezembro de 2014 | 01h05
O Confaz – que reúne os 27 secretários de Fazenda dos Estados – mandou carta para Dilma protestando contra mudanças no atual sistema do Simples.
Alegam que elas trarão forte perda de arrecadação e desequilíbrio orçamentário. E que portanto, será necessária a adoção de “medidas compensatórias” para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Só São Paulo, por exemplo, estima perda de R$ 3,5 bilhões por ano – pouco menos do que perderá a União, algo em torno dos R$ 3,9 bilhões.
Simples 2
Segundo a carta, o limite do Simples brasileiro é, hoje, de R$ 3,6 milhões de faturamento anual – o que dá US$ 1,57 milhão. “Já é, de forma exacerbada, o maior do mundo”, diz o texto, citando os exemplos de Argentina (US$ 52 mil), Austrália (US$ 70 mil) e Alemanha (US$ 133 mil).
A proposta aumenta esse limite para R$ 14,4 milhões – a ser reajustado, a cada ano, pela meta de inflação.
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