A CNI está preocupada com a paradeira, na Casa Civil e no Congresso, de acordos comerciais já assinados pelo Mercosul. Entre eles, o da União Aduaneira da África Austral - que tem potencial de dobrar as exportações brasileiras para a região, hoje em torno de US$ 2 bilhões.
Problema? Segundo Carlos Abijaoidi, diretor da entidade, Aloizio Mercadante não despacha o documento à sanção de Dilma. "Só falta a assinatura da presidente", avisa.
Na gaveta 2
Outro acordo decisivo que patina em comissões do Congresso - entre Mercosul e Egito - derruba tarifas de importação de até 90%, beneficiando os setores automotivo, de autopeças, açúcar e café.
Para a CNI, estes dois tratados já transformariam o atual déficit da balança comercial em superávit.