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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Mulheres de Atenas

Por Sonia Racy
Atualização:

 Foto: Arquivo pessoal

Recém-chegada no Brasil, a Korres não se intimida com a crise grega. E aposta no mercado local visto que o da matriz, com toda probabilidade, sofrerá reveses. Sua operação, segundo Martin Maggio- diretor-geral da marca na América Latina - foi desenhada para ser multicanal. Vão entrar no e-commerce, na venda direta e também em varejo especializado. E pretendem, até o final do ano, abrir 30 lojas com diferentes parceiros. O executivo conversou com a coluna.

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Como será esta divisão? Na venda direta, montamos uma parceria com a Avon, o que significa operar com mais de 1,5 milhão de representantes no País. Vamos começar focando os esforços em São Paulo. Nosso e-commerce já está operando nacionalmente e, no varejo, começamos a trabalhar em 12 lojas da Sephora. Até o final do ano, esperamos fechar parceria com outras 30 lojas.

Por que Brasil? Olhamos o Brasil há muito tempo, não só pelo potencial do segmento de beleza no país mas também pelas muitas semelhanças climáticas e culturais com a Grécia. Os tipos de pele são bem parecidos, o que é muito importante. E a demanda crescente por produtos naturais e sustentáveis é uma realidade em ambos os países. A adequação do portfólio da Korres para o mercado brasileiro é mais fácil.

De que forma a crise grega impacta essa atividade? Não é uma ameaça, já que os produtos vendidos no Brasil serão manufaturados aqui. Porém, 100% dos ingredientes utilizados são importados, adquiridos dos mesmos fornecedores da marca na Grécia. Portanto, existe uma possibilidade de que a crise afete nossos fornecedores. E esse impacto pode ser tanto positivo quanto negativo. Ele vai desde a necessidade de reavaliar a presença de alguns fornecedores, até a possibilidade de algumas matérias-primas serem fornecidas a valores ainda mais baixos. / MARILIA NEUSTEIN .

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