Tory Burch, estilista americana, desembarcou hoje pela primeira vez no Brasil. Veio conhecer suas lojas, no Iguatemi e no JK. À noite, ganha jantar para poucos, pilotado por Amalia Spinardi. E amanhã tem festa com direito ao mesmo desfile que ela apresentou no NY Fashion Week, no espaço de eventos do JK.
A coluna conversou por telefone com a designer.
Por que o Brasil?
Percebemos, há alguns anos, que tínhamos forte base de clientes brasileiros em Miami. Começamos, então, a pesquisar e ficou claro que devíamos abrir lojas próprias no Brasil. O mercado de luxo no seu país se mostra promissor e cheio de oportunidades.
Você ajuda mulheres a entrarem no mercado de trabalho. O que acha de o Brasil ter uma mulher na presidência?
Ouço que a presidente brasileira é uma pessoa extraordinária e grande líder. Para você ter uma ideia, há apenas dez presidentes mulheres. Eu sei que algumas das iniciativas de Dilma beneficiam mulheres e crianças, meta compartilhada pela Tory Burch Foundation, organização sem fins lucrativos criada em 2009. Somos comprometidos em investir no poder econômico das mulheres e crianças.
Sua sapatilha Reva é sucesso? Qual o novo ícone?
Não tínhamos ideia de quão popular seria. Acho que as mulheres se identificaram com a combinação de conforto, cores e tecidos. E com o gráfico do nosso logo duplo-T. Agora, temos grandes expectativas para a sapatilha Chelsea.
Já desenhou uma coleção inspirada no Brasil? O que acha do lifestyle brasileiro?
Ainda não. Para o mercado brasileiro criamos apenas um corte especial de biquínis e maiôs exclusivos. O lifestyle brasileiro parece ser um grande mix de urbano com praia - o que acho simplesmente perfeito!
Como define seu estilo?
Clássico e feminino, combinado com elementos "moleques"./SOFIA PATSCH