Depois de Cármen Lúcia, será a vez de Marco Aurélio Mello desfalcar o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal.
Participa de congresso de advogados, hoje à tarde, em São Paulo. "Prometi em maio que compareceria, quando o processo não estava nem sequer liberado para pauta. E honro meus compromissos", justificou à coluna.
O ministro enviou ofício à presidência do STF solicitando fita com a gravação da sessão plenária.
Mensalão 2
Em relação ao argumento usado pelos advogados dos réus que integram o 'núcleo financeiro' do esquema - todos jogaram a culpa em José Augusto Dumont, do Banco Rural, morto em 2004 -, opina o magistrado:
"Não podemos condenar ou absolver o morto. O que o processo está questionando é a culpa dos acusados - que estão vivos".
Mensalão 3
O ritmo pesado do julgamento da Ação Penal 470 e uma forte gripe calaram Carlos Ayres Britto, presidente da corte. Fora do plenário, que fique bem claro.
A recomendação médica é não falar nem ao telefone.
Mensalão 4
Não se sabe bem por que, mas o revisor do processo, Ricardo Lewandowski, tem usado os intervalos das discussões sobre o caso para... esticar as pernas.
Longe dos 10 colegas, no tradicionalíssimo cafezinho do Supremo.