Apesar das projeções negativas, o mês de junho foi menos ruim para o varejo do que se imaginava. "Estávamos trabalhando com -8% e vieram -6,4%", comemorou ontem Flávio Rocha, do Instituto para Desenvolvimento do Varejo, com os números na mão.
Em maio, o buraco foi de 10,4%. "Acho que o fundo do poço passou. Ao primeiro sinal de que o impeachment saiu, veremos uma enxurrada de investimentos."
Rocha lembra que já há sinais da volta confiança do investidor, mas que a do consumidor ainda está adormecida. "Os 88% que têm emprego temem perdê-lo".