Por duas vezes FHC teve conversas grampeadas na Presidência. Uma delas foi quando um seu assessor, o diplomata Julio César Gomes, teve o telefone incluído em investigação sobre drogas. A outra, em conversa com André Lara Resende, durante leilão da Telemar.
"A ninguém ocorreu, na época, dizer que se tratava de um problema de segurança ou de soberania nacional", compara hoje o ex-presidente.
Memória 2
E mais. Cinco juristas pediram, em 2001, o impeachment de FHC, acusando-o de ter oferecido "vantagens patrimoniais" a 20 deputados, para que retirassem suas assinaturas de uma CPI da Corrupção.
Um deles, Goffredo da Silva Telles Jr., morreu em 2009. Os outros - Celso Bandeira de Mello, Dalmo Dallari, Fábio Comparato e Paulo Bonavides - estavam ontem no Planalto, no evento contra o impeachment de Dilma.