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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Hermès aterrissa no Brasil

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Por Redação
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Após um namoro de dez anos, a Hermès inaugurou sua primeira filial no Brasil, anteontem, no Cidade Jardim. Com direito a circo armado no corredor do shopping, malabaristas, mímicos e trapezistas - todos devidamente vestidos de laranja, a cor oficial da marca, criada em 1837 - davam boas-vindas aos convidados.

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Na comitiva de 8 pessoas, entre profissionais e membros da família, Pascale Mussard, diretora artísta do grupo, contava que sua aposta é grande no País. Tanto assim, que definiram trazer todas 14 famílias de produtos. "Incluindo as Birkins e Kellys", revelou à coluna, referindo-se às bolsas feitas artesanalmente por uma só pessoa do começo ao fim. Preço? Não saem por menos de 4 mil euros. Justificativa? " Elas duram para sempre", conta Pascale.

Antes da abertura da loja, um pequeno grupo foi recepcionado por Zeco Auriemo, responsável pela vinda da marca. E ouviu de Patrick Thomas, CEO da Hermès, que o Brasil é parte da empresa há tempo. "As sedas usadas nas nossas gravatas são produzidas no Mato Grosso e Paraná."

O curioso é que entre as tops do luxo, a Hermès é praticamente a única que não foi absorvida, até agora, por um conglomerado, como foi a Gucci, o Valentino, a Prada. Continua nas mãos da mesma família e não há intenção de transformar este "artesanato" em produção multiglobal."Esta nunca foi a nossa filosofia", justifica Pascale.

E para muitos que por lá passaram - a loja lotou completamente - a festa só não foi melhor porque... não puderam tirar seus cartões e comprar. As vendas e reservas estavam vetadas até ontem.

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Um dos poucos percalços da tarde se deu por causa de um pônei. O animal, que por ali passeava, não conseguiu achar o toilette.

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