Recém-chegado de Pequim, Eike Batista trouxe na mala a negociação para instalar, em Porto Açu, uma fábrica chinesa de carros e bicicletas elétricos. "Depois que fechamos a parceria siderúrgica com a Wuhan Iron & Steel, abriu-se uma autopista gigante. E ela já está gerando negócios", comemora o empresário.
Mas em Porto Açu? Como ela poderá competir com quem está instalado na Suframa - e, portanto, não paga impostos? "Para os norte-fluminenses há algumas vantagens fiscais, como a cobrança de ICMS limitada de 2%", lembra Batista. O que dá isonomia aos produtos ali fabricados com os de Manaus.
China é aqui 2
No entanto, Eike informa que enfrentar um percalço: não existe hoje, no Denatran, qualquer legislação para carro elétrico nem para bicicletas elétricas.
Se o Brasil quiser avançar na linha verde, vai ter que montar regras para a nova forma de mobilidade.