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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Krenak sobre a morte de Esbell: 'Ser elevado de puro amor em arte e corpo'

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Por Redação
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Jaider Esbell e Daiara Tukano e na 34º Bienal de SP. Foto: Denise Andrade/Estadão

Procurado com insistência por esta coluna, o escritor e líder dos povos indígenas Ailton Krenak comentou hoje a morte de Jaider Esbell, ocorrida nesta terça-feira, dia 2. Disse que parentes do artista indígena, destaque da Bienal Internacional de Arte de São Paulo, estão "arrasados" diante do "abismo da dor".

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Emitiu algumas palavras em homenagem ao artista que pintou a cosmologia do povo e da etnia Makuxi: "Jaider é um ser elevado de puro amor em arte e corpo, encerrou sua passagem sobre nós, dor e revolta! Angústia e tristeza, humano sentimento de perda. Nada traz de volta o sorriso tímido, a voz pausada e sincera, nem o humor singular e generoso deste grande ser humano Jaider Makuxi".

Liderança dos povos indígenas Ailton Krenak Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real

Krenak disse que não iria expressar mais nada sobre o assunto até entender melhor o que aconteceu e em respeito aos familiares que vivem em Roraima.

Esbell estava um grande momento artístico. Além da Bienal, suas obras podem ser vistas atualmente no Museu de Arte Moderna de São Paulo, na mostra "Moquém_Surarî: Arte Indígena Contemporânea".

 

O artista índigena Jaider Esbell. Foto: REUTERS/Paulo Whitaker

Luto

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Segundo nota da Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea, o artista  faleceu ontem "quando estava em uma atividade de trabalho em São Sebastião (SP), acompanhado de amigos e pessoas queridas".

A nota diz ainda que a equipe da Galeria Jaider Esbell "continuará trabalhando para manter vivo seus sonhos e seu legado. A passagem de Jaider representa uma perda irreparável, e neste momento de luto sua família e amigos, solicitamos que nossa dor e recolhimento sejam respeitados".

/ PAULA BONELLI

 

 

 

 

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