Direto da Fonte
23 de janeiro de 2022 | 06h21
Gianlucca Nahas e Marco Fragali. Foto: Silvana Garzaro
Os jovens empresários Gianlucca Nahas e Marco Fragali criaram a “Fly By” – startup que vende passagens aéreas executivas pelo preço de econômicas – quando tinham 16 anos e estavam no último ano do ensino médio do tradicional colégio Saint Paul’s. Mas qual é o segredo para conseguirem esse valor? “Precisamos voltar a 2017”, diz Fragali. “Enxerguei uma oportunidade de negócios a partir das milhas que as pessoas acabavam perdendo por não consumir. Chamei o Gian e começamos a vender algumas para os amigos, e depois pais de amigos, e depois amigos dos pais, agências… enfim, organicamente o negócio foi crescendo e se estruturando”.
Mesmo tendo enfrentado o período mais crítico da pandemia, onde as viagens estavam em ‘stand by’, a dupla acumulou números expressivos. “A empresa já negociou mais de 15 bilhões de milhas desde seu surgimento – isto pode ser avaliado em aproximadamente 78 milhões de reais”, conta Fragali. “Nosso faturamento anual gira em dezenas de milhões de reais”, acrescenta. Como a variante Ômicron e as próximas que estão por vir afetam o negócio? “Acreditamos que o turismo seguirá um novo normal – com atestados de vacinas, testes e, no futuro, uma padronização dos requisitos de viagem.”
E a desvalorização do real perante o dólar e as outras moedas, também não afeta o business? “Na medida em que o câmbio aumenta, as companhias aéreas abrem mais assentos para serem negociados com milhas, uma vez que a demanda média de bilhetes aéreos diminui. Desta forma, nos beneficiamos do reflexo do câmbio”, explica Nahas. /SOFIA PATSCH
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