No momento em que o MST faz seu "carnaval vermelho" no Pontal, com uma sucessão de invasões pré-anunciadas pela imprensa, no interior do Pará, o próprio movimento junta-se à CUT e a grupos missionários para uma pressão permanente em torno das instalações da Vale em Carajás.
Mas o que chama a atenção, no caso paraense, não é o discurso sobre índios ou meio ambiente. É a presença, nessa campanha, de grupos como a Steel Workers Union, do Canadá, ou o Centro Nuovo Modelo di Svilluppo, da Itália.
O primeiro reúne trabalhadores de siderúrgicas canadenses. O segundo é um grupo de estudos e pesquisas sobre modelos de desenvolvimento na Europa.
De que modo a Vale atrapalha a vida desse pessoal?