A iniciativa privada arregaçou as mangas para fazer doações ajudando no combate ao coronavírus. Ontem foi a vez da BRF doar R$ 50 milhões e em seguida, veio o anúncio do BTG também de R$ 50 milhões. Semana passada, a Vale se comprometeu a importar 5 milhões de testes para detectar o vírus, uma operação de mais de R$ 32 milhões.
Essa semana, o Instituto Votorantim separou R$ 50 milhões. Também nesta semana, Santander, Itaú e Bradesco, se uniram em ação de R$ 200 milhões. O Safra, por sua vez, compareceu com R$ 20 milhões. "Estamos nos movimentando", ponderou ontem à coluna, Andre Esteves. "Além dos nossos recursos, também começados a organizar doações de terceiros, que começam com pessoas físicas (de R$ 2 mil a R$ 5 mil) empresas menores(entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão) e indústrias grandes.
Para tanto, o BTG criou um comitê interno com intuito de fazer o 'dinheiro acontecer". Isto é, quer chegar na ponta da cadeia hospitalar onde há extrema escassez de material adequado. "Doar para governos, no Brasil, enfrenta burocracia e normativos complicados", explica o banqueiro. "E precisamos fazer os recursos chegarem ao destino antes da... Covid-23".