O Instituto Brasileiro de Ciências Criminais- IBCCRIM aprovou a reserva de 20% das vagas da diretoria e do Conselho para pessoas negras.
É a primeira vez que o Instituto, criado há 28 anos, cria cotas em seu corpo diretivo. A proposta foi apresentada pela advogada Juliana Souza a Marina Pinhão Coelho Araújo, nova presidente do órgão - que também tem em seu corpo diretivo os advogados Alberto Toron e Fabio Tofic, entre outros.
"As condições não eram favoráveis para pessoas negras concorrerem. Eu falei com a Marina sobre isso durante a campanha da chapa dela para a presidência do Instituto. A reserva de vagas não vai ser só para o mandato da Marina, virou algo permanente", explica Juliana, que entrou como bolsista no IBCCRIM em 2016 e foi coordenadora do programa de Concessão de Bolsas de Estudo e Desenvolvimento Acadêmico.
Para a ativista Ester Rufino, a conquista é histórica para o Instituto. "A coragem da Dra. Juliana Souza foi determinante para chegarmos nesta conquista! Coragem e atitude de se expressar na hora certa".