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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

"Getting in"

Por Sonia Racy
Atualização:

Mais uma vez o baile de carnaval do Copacabana Palace lotou, anteontem, mesmo ante preços bastante salgados - a entrada mais barata custava R$ 2,2 mil.

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Bem arrumados e organizados, os salões receberam cerca de duas mil pessoas, todas em black tie ou de fantasia - era traje obrigatório.

"Getting" 2 O que ninguém podia imaginar era que tal exigência, impressa no convite, se transformasse em episódio "barrados no baile" - mas foi o que ocorreu quando Christopher Getty, neto do lendário trilionário americano Paul Getty, convidado especial, foi impedido de entrar no camarote VIP.

Quem o impediu? Andrea Natal, diretora-geral do Copa, que tudo comandava na grande noite da casa. Motivo? Sandália de dedo de couro. Chic, tudo bem, da grife francesa Rondini... mas, ainda assim, uma sandália.

"Getting" 3 A estilista Adriana Bittencourt, que mora com Getty há três anos pelo mundo - a residência do casal em Londres, por exemplo, é o hotel Claridge's -, se indignou. "Ele ama o País. Passou três meses no Copa ano passado, e acontece isso? Me surpreendi com essa atitude. Nos convidaram e barram o Chris!".

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A namorada conta que Getty tinha se fantasiado de índio mas havia deixado o cocar de lado. "Ele escolheu o adereço pataxó em Trancoso, querendo homenagear o Brasil, só para a festa", justificou.

Linha low-profile, Getty, que foi embora no ato, não quis comentar o episódio. "Isso é necessário?", perguntou.

"Getting" 4 Andrea se defende: não poderia abrir exceção. "Ele estava de camisa branca, jeans e sandálias tipo havaiana. Não vi cocar algum. Se ele entra, como é que meus convidados virão no ano que vem? Gosto dele, mas não posso abrir exceção por ele ser quem é. Deveria ter respeitado o dress code".

"Getting" 5 Calma, minha gente. Afinal, é carnaval. Acho.

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