Gestores culturais demonstram preocupação - caso Bolsonaro seja eleito - com a proposta do candidato de rebaixar o status do MinC para uma secretaria da Educação.
Para Ricardo Ohtake, do Instituto Tomie Ohtake, a iniciativa "sinaliza pouco apreço à produção e ao direito de acesso a manifestações do saber e da criatividade humana".
Belita Cermelli, da Flip, defende também a manutenção do status de ministério para a cultura. "A existência de órgão independente é parte estratégica. Não apenas como forma de valorizar nossa identidade mas, principalmente, como forma de combate às desigualdades".
Por fim, Marcello Dantas, um dos mais respeitados curadores do País, fez uma provocação direcionada ao candidato: "Será que Bolsonaro alguma vez entrou em um museu? Será que ele sabe o que faz o Ministério da Cultura?"
E emenda: "Mesmo os mais assombrosos líderes de outros tempos sabiam da importância simbólica da arte e da cultura para que a nação se defina".
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